terça-feira, 13 de agosto de 2013

A IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA

 

1.
Um toque leve

Porque os vasos linfáticos estão principalmente situados logo abaixo da pele, não há necessidade de fazer quaisquer técnicas profundas de massagem de drenagem. Trabalhar com um toque delicado para estimular e movimentar ao longo da linfa é essencial. Cuidadosamente passe os seus dedos sobre a pele, é tudo que você precisa para colocar a linfa em movimento. Pode não fazer grande diferença no início, especialmente se você está acostumado a massagens profundas, mas com o tempo a massagem leve pode aliviar o acumulo de linfa, chamado de linfa edema, causado por fatores como uma dieta tóxica ou questões relacionadas com câncer.
  1.  
    O que você vai ou não vai precisar

    É melhor tentar deitar em uma cama, sofá ou no chão, para permitir que o corpo libere os músculos tanto quanto possível. A massagem de drenagem linfática não precisa de nenhum creme ou óleo. Você quer que suas mãos possam se mover levemente sobre a pele sem ficarem pegajosas. Às vezes, o pó de talco funciona bem, já que permite deslizar, mas não impede o fluxo. Certifique-se de lavar bem as mãos antes de começar a trabalhar. Encontre um local tranquilo e confortável com luz limitada e nenhumas invasões externas. Desligue os celulares ou outros aparelhos eletrônicos.
  2.  
  3. Posicionamento adequado

    Certifique-se de que movimenta a linfa sempre para longe dos gânglios linfáticos, com toque leve e metodicamente, em um total de cinco a dez vezes para cada movimento, trabalhando em ambos os lados do corpo. Coloque a mão na pele, empurre para dentro e para cima em direção a área afetada e depois para baixo e longe. Esta é a técnica adequada.
    Pescoço
    Trabalhar sobre a área do pescoço pode ajudar a reduzir a inflamação, bem como nos braços e nas pernas também, pois o fluido linfático começará a mover-se por todo o corpo. A partir de ambos os lados do pescoço, logo abaixo das orelhas, mova suavemente a ponta dos dedos para baixo e para trás do seu pescoço e depois de volta ao redor para a frente terminando em sua clavícula, perto de sua garganta.
  4. Axilas

    Os nódulos linfáticos nas axilas muitas vezes são suscetíveis ao inchaço. Lentamente comece em uma axila e passe por todo o peito, tendo a certeza de não chegar muito perto da outra axila. Faça o mesmo movimento ao longo das costas, pois também é recomendado.
    Pernas

    Começando na axila e trabalhando em direção à região da virilha interior é o caminho que você quer fazer para reduzir o inchaço das pernas. Use a técnica raking (dedos abertos), em movimentos circulares de palma, ou movimentos suaves de vibração de palma. Inicie um pouco abaixo do topo do vinco onde os bíceps superiores encontra com a caixa torácica superior. Trabalhe seu caminho para o lado da caixa torácica, concentrando-se na frente depois abaixo do seio. Este movimento faz uma espécie de um caminho em V, que você irá trabalhar de volta para o lado e na virilha exterior, onde o interior da perna encontra o osso púbico. Termine assim sua massagem de drenagem linfática, pois a linfa irá drenar em seus intestinos e ser excretada.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Pilates no Tratamento e Prevenção da Síndrome do Piriforme e dor Ciática

Pilates no Tratamento e Prevenção da Síndrome do Piriforme e dor Ciática

October 28th, 2009 by Revista Pilates
Pilates no Tratamento e Prevenção da Síndrome do Piriforme e dor Ciática
A Síndrome do Piriforme é uma irritação do nervo ciático devido à sua compressão pelo músculo piriforme na sua saída da pelve para a região glútea. O nervo ciático passa debaixo do piriforme, mas em algumas pessoas ele passa através dele, aumentando a probabilidade para ocorrer a síndrome. Se esse músculo, sofrer uma tensão, espasmo, encurtamento ou hipertrofia, o nervo ciático poderá ser comprometido. Entretanto, deve-se ficar alerta para o fato de que o desequilíbrio pélvico pode ser responsável por um desequilíbrio entre os rotadores internos e externos.
O piriforme é um pequeno e profundo músculo em forma de pêra que se origina na superfície pélvica do sacro (porção final da coluna) e conecta-se no trocanter maior do fêmur (osso da coxa). Sua principal função é promover a rotação externa da coxa ou mover a mesma lateralmente, função estas, realizadas com o auxílio de outros cinco músculos localizados na parte profunda do quadril, sob os glúteos. São os músculos rotadores.
O nervo ciático é o maior nervo do corpo, emerge da pelve em direção à região posterior da coxa e passa por entre esses músculos rotadores.
A síndrome do piriforme causa dor profunda na superfície posterior do quadril e nádega, dormência e formigamento em direção às pernas e lombalgia.
O paciente pode apresentar aumento da dor ao caminhar, correr, aos movimentos de rotação lateral do quadril, durante os movimentos de sentar e levantar, ao ficar em pé.
É comum em esportes que envolvem corrida, mudança de direção ou descarga de peso excessiva. Corrida em terrenos duros ou irregulares, subir escadas, atividades que exijam muito agachamento e uso de calçados inapropriados para o tipo de pisada ou gastos demais também podem auxiliar no desenvolvimento da dor. O excesso de exercícios que enfocam os glúteos conduz a um aumento rápido e exagerado dos glúteos podendo causar compressão do nervo ciático e inflamação (neurite).
Ficar sentado por longos períodos, principalmente com a coxa em rotação externa diminui o fluxo sanguíneo para a região do músculo e altera a fisiologia do piriforme (e dos músculos próximos à ele também) provocando o encurtamento. A falta de alongamento irá contribuir para que a musculatura envolvida tencione ainda mais e piore os sintomas.
O tratamento pode abranger medicamentos analgésicos, antiinflamatórios e relaxantes musculares sob prescrição médica, injeção local de anestésicos e corticosteróides, repouso, cirurgias nos casos mais graves e sem melhora com tratamento clínico por período prolongado.
O PILATES pode agir tanto na prevenção como no tratamento desta síndrome.
A prevenção pode ser feita através de um programa de exercícios individualizados que envolvem, sobretudo, alongamentos dos músculos glúteos, rotadores internos e externos do quadril; mobilização de quadril e membros inferiores.
Já a ação do PILATES no auxílio do tratamento desta síndrome, trata-se de uma reabilitação com o objetivo de permitir o retorno ao esporte e as atividades da vida diária de forma segura e efetiva. São focados os movimentos, força e flexibilidade dos membros inferiores, exercícios de transferências e que simulam o caminhar, o trote, a corrida, mudanças de direções e saltos; sempre adaptados à individualidade do indivíduo, objetivo, e no caso de atletas e esportistas, à especificidade da modalidade.