sexta-feira, 4 de novembro de 2011

METAFISICA E HEREDITARIEDaDE

METAFÍSICA E HEREDITARIEDADE



A ciência explica que o único modelo organizacional do corpo humano é a genética, ou seja, os genes dos pais são os fatores exclusivos e determinantes das características fisiológicas.
Na concepção metafísica, o corpo humano é organizado pela consciência não desperta. O ser possui intrínseca na alma uma estrutura organizacional das células desde sua formação embrionária. A metafísica admite, porém, que todas as pessoas herdam uma carga genética que indubitavelmente é necessária para a constituição biológica. No entanto, o que determina as características fisiológicas são os fatores existentes no âmago do ser. São aproveitados os genes compatíveis com a constituição interior para estampar no corpo as particularidades da alma. A mutação genética é determinada pelas condições do espírito reencarnante. O princípio da reencarnação altera consideravelmente as afirmações prematuras dos pseudocientistas. Entre as pessoas da família existem profundas afinidades, a começar pelo fato de estarem juntas na trajetória de vida. Os fatores em comum também estão expressos no corpo, revelando que possuímos semelhantes características na constituição emocional. Essa afinidade existe tanto nos conteúdos positivos — como semelhantes habilidades e potenciais — quanto nos fatores negativos que se apresentam em forma de doenças hereditárias ou congênitas.

Um dos fatores que fundamentam a teoria metafísica é que nem todos os filhos de pais diabéticos, por exemplo, irão desenvolver essa doença. Se a hereditariedade fosse o fator determinante, todos os filhos desenvolveriam as mesmas doenças, mas não é isso que acontece. As exceções demonstram que existem os fatores individuais somando com os genéticos para determinar as condições físicas.
Desse modo, compreende-se que não somos vítimas das informações genéticas. Não são elas as únicas responsáveis pelo aparecimento das doenças herdadas ou de má formação, mas sim nossa condição inata, que nos atrai a uma família geneticamente compatível e que possibilita estampar no corpo as marcas condizentes com nossa própria estruturação interna. Ao longo deste estudo vamos encontrar uma série de doenças, cujas causas orgânicas são atribuídas à genética.
Serão feitas leituras das causas metafísicas dessas doenças, independentemente da forma como elas se originaram, haja vista existir sempre uma condição pessoal de responsabilidade do próprio doente, mesmo nas patologias congênitas. Enfim, a genética deixa de ser o único vilão de algumas enfermidades, e você se torna cada vez mais responsável por seus próprios infortúnios. O mesmo se aplica aos problemas infantis. Iremos compreender que mesmo a criança sendo dependente dos pais e passiva ao ambiente, a doença não é atribuída exclusivamente a esses fatores. Não cabe ao pais a total responsabilidade pela condição da criança. O fator determinante é do próprio ser. Quando ela adoece, é porque se encontra numa atmosfera que propicia o mal físico. No entanto, sua condição emocional também se encontra abalada.
A criança tem uma maneira própria de reagir aos episódios do lar, pois traz do passado muitas experiências que formam já seu temperamento. Quando essa postura for compatível com as causas metafísicas da doença, ela irá apresentar no corpo o reflexo de uma atitude nociva para seu emocional.
Como a criança ainda não desenvolveu a linguagem de expressão, sua condição interna não terá a mesma manifestação de uma pessoa adulta. Porém isso não a exime das responsabilidades daquilo que o corpo apresenta. A condição emocional é a mesma em qualquer idade.
Assim, portanto, quando uma criança adoece, é possível compreender, por meio da consciência metafísica, quais são as características internas daquele ser que está iniciando sua trajetória de vida.
Conscientes dos pontos fracos da criança, os pais terão um recurso a mais para favorecer
o desenvolvimento de seus filhos.



CONSIDERAÇÕES FINAIS


O sistema digestivo absorve os alimentos que servem de nutrientes para o corpo. Analogamente, extraímos da vida experiências que nutrem nosso desenvolvimento espiritual. Pode-se dizer que a realidade é uma oficina de edificação da alma.
As lições da vida contribuem para o progresso interior.
A maneira como você encara os fatos e a forma como pensa acerca do que se passa à sua volta determina as condições digestivas. Aqueles que lidam com as situações sem fazer dramas, encarando os episódios com firmeza e maturidade, mantêm saudável esse sistema. Aqueles que dramatizam e se recusam a admitir aquilo que a vida insiste em mostrar sofrem de perturbações gastrointestinais.
Para resgatar e manter a saúde digestiva é necessário reconhecer o que é nutritivo na situação e se desprender das complicações. Assim, se uma pessoa pela qual você nutre grande estima vier a desapontá-lo, não permaneça apegado às palavras que foram pronunciadas, conscientize-se de que ela não é aquilo que você imaginava que fosse.
Envolver-se com as situações cotidianas promove o desenvolvimento das habilidades e aprimora os potenciais. Viva intensamente cada instante dessa rica oportunidade de existir.
Cultive o respeito próprio e a dignidade. Desse modo você respeitará a natureza e as pessoas que estão à sua volta.





BIBLIOGRAFIA

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